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TEXTO:
ABAIXO O LIXO NA MÍDIA!
Nos tempos hodiernos, tem-se discutido muito a respeito da qualidade da imprensa. Isso se deve, principalmente, pela atitude do Governo Federal de criar um conselho de jornalistas que discutiria, fiscalizaria e traçaria metas para as empresas de comunicação. Os profissionais da área não gostaram da ideia, pois temem a volta da censura ou do autoritarismo.
A criação de um órgão sério, apartidário, isento e que fiscalize com responsabilidade a mídia no Brasil, como pretende o Governo, seria o passo inicial para regular a qualidade do jornalismo no país. É bem verdade que já existe a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), porém esta não tem dado conta da regulamentação da mesma.
Além disso, a própria autofiscalização por parte das empresas, vinculadas à criação de um Estatuto de Ética do profissional de jornalismo, auxiliaria sobremaneira a problemática citada.
Por outro lado, é necessário, acima de tudo, o despertar de consciência da população, porque é esta que garante a audiência das programações do rádio, TV, internet, etc., encerrando, assim, o que desejam ouvir e/ou ver.
Em virtude do exposto, o conselho de jornalistas poderia melhorar, de forma inexorável, juntamente com as próprias empresas interessadas e a sociedade em geral, a qualidade do que se propaga na mídia. Dessa maneira, os jornalistas poderiam baixar a guarda e se juntarem para solucionar o problema, sem temer a volta da censura. O debate está lançado e o que se espera é que não passe em branco esta oportunidade ímpar de discussão.
COMENTÁRIO:
O autor do texto foi muito feliz nesta abordagem. Ampliou o debate para todas as instâncias possíveis: Governo, empresas, sociedade.
O título se assemelha a uma panfletagem, algo radical, chamativo, mas ao ler verifica-se que não é nada disso, pelo contrário, a redação é até conservadora na abordagem e na forma.
Delineando o tema e a tese na introdução, o redator preferiu não citar os argumentos, isso pode ter acontecido pelo tamanho que já se avolumava da mesma ou por estratégia argumentativa, preferindo deixar a curiosidade do interlocutor viva.
O desenvolvimento dividido em três partes traz três argumentos plausíveis, que fundamentam a tese: D1 – A criação de um órgão fiscalizador; D2 – A autofiscalização das empresas; D3 – O despertar de consciência do povo. Todos amarrados, com coesão.
Para fechar, o autor reafirma o tema e a tese do início, com os três setores trabalhados no desenvolvimento (Governo, empresas, sociedade), aplicando logo após uma crítica para a problemática.
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