Considerado um clássico moderno, eleito entre os cem romances mais importantes do século XX, nunca antes editado no Brasil. Leia se estiver preparado!
“Dois anos depois de matar Blyth, matei meu irmãozinho Paul, por motivos muito mais sérios e diferentes daqueles que eu tivera para acabar com o primeiro. Daí, um ano depois, foi a vez da minha priminha Esmeralda, por puro capricho. Esse é o placar até agora. Três. Não mato ninguém há anos, e não pretendo matar de novo. Foi só uma fase pela qual passei.”
Frank – um garoto de 16 anos bastante incomum – vive com seu pai em um vilarejo afastado, em uma ilha escocesa. A vida deles, para dizer o mínimo, não é nada convencional. A mãe de Frank os abandonou anos atrás; Eric, seu irmão mais velho, está confinado em um hospital psiquiátrico; e seu pai é um excêntrico sem tamanho.
Para aliviar suas angústias e frustrações, Frank começa a praticar estranhos atos de violência, criando bizarros rituais diários onde encontra algum alívio e consolo. Suas únicas tentativas de contato com o mundo exterior são Jamie, seu amigo anão, com quem bebe no pub local, e os animais que persegue ao redor da ilha.
“A PIEDADE NÃO É NATURAL AO HOMEM. CRIANÇAS SÃO SEMPRE CRUÉIS. SELVAGENS SÃO SEMPRE CRUÉIS. A PIEDADE É ADQUIRIDA E APERFEIÇOADA PELO CULTIVO DA RAZÃO.” – DR. SAMUEL JOHNSON
Abandonado à própria sorte para observar a natureza e inventar sua própria teologia – a maneira do Robinson Crusoé de Daniel Defoe –, Frank desconhece a escola e o serviço social, já que seu pai acredita na educação “natural”, recomendada pelo filósofo do século XVIII Jean-Jacques Rousseau e apresentada em seu romance Emílio, ou Da Educação (1762), que sugere que as crianças devem crescer entre as belezas da natureza, permitindo que elas se deleitem com a flora e a fauna. A natureza humana seria boa a princípio, mas corrompida pela civilização. Quando descobre que Eric fugiu do hospital, Frank tem que preparar o terreno para o inevitável retorno de seu irmão – um acontecimento que implode os mistérios do passado e vai mudar a vida de Frank por completo.
Narrado em primeira pessoa, sob o ponto de vista de Frank, a estreia literária do autor escocês Iain Banks polarizou a crítica e os leitores quando foi publicada pela primeira vez, em 1984. Sua obra foi tão aclamada quanto criticada, devido à sua macabra descrição da violência. Livro que evoca tanto O Senhor das Moscas (1954) como o Precisamos Falar sobre Kevin (2003), FÁBRICA DE VESPAS consegue produzir um olhar ao mesmo tempo bizarro, imaginativo, perturbador e repleto de humor negro do que se passa dentro da mente de uma criança psicopata.
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“Uma história excepcional de horror gótico, macabra, bizarra e impossível de largar. [...] leitura formidável.”
— FINANCIAL TIMES —
“Iain Banks criou um dos mais brilhantes romances de estreia que li em um bom tempo. Seu estudo de uma personalidade obsessiva é extraordinário, escrito com impressionante clareza e atenção aos detalhes. Só podemos admirar este romance verdadeiramente notável.”
— DAILY TELEGRAPH —
“Uma imaginação poderosa chegou para ficar.”
— MAIL ON SUNDAY —
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Iain Banks (1954-2013) nasceu e viveu na Escócia. Tornou-se amplamente conhecido pela controvérsia causada pelo seu primeiro romance, Fábrica de Vespas, publicado originalmente em 1984. Desde então, foi aclamado tanto pela crítica como pelos seus leitores por dezenas de obras de ficção e ficção científica. Foi considerado um dos Melhores Novos Escritores Britânicos em 1993. O jornal inglês The Times aclamou Iain Banks como “o romancista britânico mais imaginativo de sua geração” e o Guardian considerou-o “o padrão pelo qual o restante da ficção científica é julgado”.
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