Entre o amor e a vingança
Uma década atrás, o marquês de Bourne perdeu tudo o que possuía em uma mesa de jogo e foi expulso do lugar onde vivia com nada além de seu título. Agora, sócio da mais exclusiva casa de jogos de Londres, o frio e cruel Bourne quer vingança e vai fazer o que for preciso para recuperar sua herança, mesmo que para isso tenha que se casar com a perfeita e respeitável Lady Penélope Marbury.
Após um noivado rompido e vários pretendentes decepcionantes, Penélope ficou com pouco interesse em um casamento tranquilo e confortável, e passou a desejar algo mais em sua vida. Sua sorte é que seu novo marido, o marquês de Bourne, pode proporcionar a ela o acesso a um mundo inexplorado de prazeres.
Apesar de Bourne ser um príncipe do submundo de Londres, sua intenção é manter Penélope intocada por sua sede de vingança – o que parece ser um desafio cada vez maior, pois a esposa começa a
mostrar seus próprios desejos e está disposta a apostar qualquer coisa por eles…
…até mesmo seu coração.
Os dois mundos de Astrid Jones
“O movimento é impossível.” É o que Astrid Jones, 17 anos, aprendeu na sua aula de filosofia. E, vivendo na pequena cidade em que mora, ela começa a acreditar que isso é mesmo verdade. São sempre as mesmas pessoas, as mesmas fofocas, a mesma visão de mundo limitada, como se estivessem todos presos em uma caverna, nunca enxergando nada além.
Nesse ambiente, ela não tem com quem desabafar suas angústias, e por isso deita-se em seu jardim, olha os aviões no céu, e expõe suas dúvidas mais secretas aos passageiros, já que eles nunca irão julgá-la. Em seu conflito solitário, ela se vê dividida entre dois mundos: um em que é livre para ser quem é de verdade e dar vazão ao que vai em seu íntimo, e outro em que precisa se enquadrar desconfortavelmente em convenções sociais.
Em um retrato original de uma garota que luta para se libertar de definições ultrapassadas, este livro leva os leitores a questionarem tudo e oferece esperança para aqueles que nunca deixarão de buscar o significado do amor verdadeiro.
O Livro do Sossego
O mundo está muito acelerado. A todo momento somos bombardeados por informações, compromissos, mensagens, solicitações, notícias, pedidos e tantas outras coisas. Tudo acontece sem parar, estamos constantemente atrasados e com muito para fazer. Ufa! Precisamos de um pouco de… SOSSEGO!
Por isso fizemos este livro: para que você tenha momentos só seus de relaxamento, tranquilidade e prazer, pintando e colorindo lindos desenhos, criados com muito carinho só para você, de qualquer idade. Desestresse-se, fique leve, escolha as cores e deixe seu artista interior falar mais alto. Você vai se surpreender com sua criatividade, com o resultado, e em como sua vida ficará melhor se você reservar esses instantes para você.
E fica aqui nosso convite: fotografe e publique seus lindos trabalhos do Livro do Sossego nas redes sociais com tag #livrodosossego. Porque o que é BELO merece ser compartilhado!
Moda – Uma história para colorir
Repleto de ilustrações de produtos e acessórios, como roupas, sapatos e perfumes, além de cenas e desfiles, o livro mostra a história da moda com seus principais movimentos.
Da moda antiga, apresentando grandes costureiros e os principais itens de suas criações, as ilustrações desfilam pelos anos 60 e 70, pela moda fantasia, futurista, esporte, punk, hippie, black power, e pela moda do tapete vermelho…
Enfim, o livro é um convite a um passeio pela moda de todos os tempos.
Um reino de cores
Existem inúmeros estudos que comprovam os benefícios de usar a criatividade: desde reduzir o estresse, minimizar a depressão, até melhorar a confiança e a autoestima. O simples prazer de um livro de colorir contribui para todos esses processos, com a vantagem adicional de produzir algo bonito. A ilustradora mineira Mirella Spinelli colocou todo o seu talento nas páginas deste livro. Então relaxe, limpe sua mente, deixe o seu lado criativo fluir e entregue-se à experiência única de colorir. E acima de tudo: divirta-se!
O princípio 80/20
No século XIX, o economista italiano Vilfredo Pareto descobriu que havia um padrão na distribuição da riqueza mundial: 20% das pessoas tinham 80% do dinheiro e vice-versa, o que ficou conhecido como Lei de Pareto. No fim do século XX, o autor Richard Koch viu em suas pesquisas que o princípio 80/20 podia ser encontrado em quase todos os aspectos da vida moderna: em geral, 20% do que se faz produz 80% do resultado total (e 80% do que é feito pode não gerar tanto resultado). Neste clássico livro, lançado agora pela Editora Gutenberg em nova edição ampliada e atualizada, Koch ajuda a identificar quais são os 20% essenciais que vão criar os resultados significantes, para você obter mais de seu negócio e de sua própria vida, utilizando menos tempo, dinheiro, recursos e energia e conseguindo muito mais.
Uma metamorfose iraniana
O pesadelo de Mana Neyestani começa em 2006, quando ele desenha uma conversa entre uma criança e uma barata no suplemento infantil de um jornal iraniano. O inseto utiliza uma palavra azeri, e os azeris, povo de origem turca do norte do Irã há muito oprimido pelo regime central, se sentem provocados. Para alguns deles, o desenho de Mana é o estopim que faz inflamar os ânimos e um excelente pretexto para desencadearem um levante. O regime de Teerã precisa de um bode expiatório, e Mana e o editor do jornal são detidos e mandados para a prisão 209, uma seção não oficial da prisão de Evin, sob a administração da VEVAK, o Ministério da Inteligência e da Segurança Nacional. Ao termo de três meses de detenção, Mana obtém alguns dias de liberdade provisória. É então que decide fugir com sua mulher.
Comovente e perturbador, Uma metamorfose iraniana é um mergulho em apneia no sistema totalitário kafkiano instaurado pelo regime iraniano.
Saudade
“Onde o ausente é comida, as saudades são fome”, escreve Antonio Viera no Índice das coisas mais notáveis. Parece dizer bem o “imperador da língua portuguesa” (como o nomeou Fernando Pessoa), essa mesma língua que se orgulha de ter uma única palavra para designar um sentimento cuja ambiguidade parece intraduzível aos outros idiomas – e, portanto, às outras culturas. Se são fome e plural, como quer o pregador jesuíta, as saudades são carência, e múltiplas. Carência, falta, ausência do que fui ou do que se foi, do que esteve e passou, do que se ama mas não está, do que se amou e nunca mais estará, do que se ama e jamais esteve. Assim, pois, como não há memória sem tempo, não há saudade sem lembrança. Por isso a pintura e sobretudo a fotografia se revelam, ao mesmo tempo, como repositórios e provocadores da atualização dessa dor – não necessariamente desesperançada mas sempre melancólica – causada pela imagem eternizada de um momento ou de uma paisagem, de uma pessoa ou de outro sentimento, de uma cena ou de outros tempos, radicalmente outros e singulares, únicos, irreproduzíveis. Centrando-se na fotografia, num percurso que começa pela etimologia da palavra e sua apropriação pela poesia medieval, passando pela pintura, Samuel de Jesus empreende exaustivo estudo sobre as relações entre aquela invenção relativamente recente, hoje tão universal e popularizada, e esse afeto no âmbito da cultura luso-brasileira. Não há exagero em afirmar que este é o mais complexo e monumental estudo sobre esse sentimento que nos é tão caro, com a vantagem de que o presente ensaio é fruto de um olhar estrangeiro, portanto menos sujeito à paixão com que a saudade foi contemplada pela historiografia, desde o século XIX, inclusive por correntes ideológicas ultraconservadoras dos dois lados do Atlântico. Com impressionante erudição, Samuel de Jesus repõe o tema da saudade em sofisticada perspectiva, inteiramente nova e inovadora, inaugurando outro momento na biografia desse sentimento inseparável de qualquer biografia.
Histórias de duas cidades
Paris e Londres sempre mantiveram uma fascinação mútua, que nunca foi tão intensa quanto nos séculos XVIII e XIX, quando competiam para ser a cidade mais importante do mundo. Muitos livros já foram escritos sobre elas, mas nesta obra Jonathan Conlin explora, pela primeira vez, o complexo relacionamento entre as duas cidades. É uma história de surpresas: Sherlock Holmes era, na verdade, francês, o cancã era inglês e o primeiro restaurante serviu comida inglesa em Paris.
Histórias de duas cidades examina e compara seis espaços urbanos – o lar, a rua, o restaurante, o music hall, o submundo noturno e o cemitério. Tomando emprestado, imitando e aprendendo uns com os outros, os cidadãos de Paris e Londres criaram esses pontos de referência da paisagem urbana moderna e, assim, definiram a vida urbana – para todos nós.
Álgebra para a formação do professor
A Álgebra é um dos pilares da Matemática, e seu estudo é fundamental para a compreensão de conceitos em qualquer disciplina matemática, como a Geometria, o Cálculo, a Análise, a Probabilidade, apenas para citar algumas que fazem parte dos currículos de cursos de formação inicial e continuada de professores de Matemática. No entanto, na prática de sala de aula são identificadas dificuldades apresentadas pelos estudantes na aprendizagem de conteúdos de Álgebra, especialmente em relação aos conceitos de equação e de função, o que tem impacto em toda a Educação Matemática, em qualquer nível de ensino. Como apontam os autores, “o conhecimento matemático para o ensino não é adquirido apenas nas salas de aula dos cursos de licenciatura” e neste livro se encontram, também, discussões sobre orientações de documentos oficiais, sobre avaliações de larga escala e sobre dissertações e teses produzidas sobre o tema. Estimular os debates sobre o ensino e a aprendizagem de Álgebra, enfocando em especial as equações e as funções, é a proposta desta publicação, que integra a Coleção Tendências em Educação Matemática e que é lançada em um momento em que novas políticas para a formação de professores da educação básica estão sendo gestadas.
Baudelaire e a modernidade
“A modernidade é em Baudelaire uma conquista”, eis aqui a definição de Benjamin. Já no primeiro poema de As flores do mal, Baudelaire convoca o leitor à ruptura da apatia. Benjamin aponta o método da aventura, a captura do presente, a intenção do poeta de revidar os atordoantes choques na grande cidade. Para não se tornar receptor inanimado ou ator automatizado, Baudelaire troca o gabinete pelas ruas, a duras penas, físicas e espirituais, e transita entre duas instâncias, flânerie e esgrima. Ao levar a vivência aos âmbitos do coletivo e do voluntário, imiscui-se no hiato da distribuição entre consciente e inconsciente. Conjura os perigos da absorção pela profundeza obscura ou da reflexão pela superfície ofuscante. Antes de o estímulo se queimar como resposta imediata, a vivência, ou se perder como memória de difícil acesso, insere poemas, contragolpes, no espaço intervalar. O modus fica em verso: “tropeçando em palavras como na calçada”. É total exposição ao presente, com mente e corpo alertas, e plena compreensão de não se tratar de processo natural: “É essa a natureza da vivência a que Baudelaire atribuiu a importância de uma experiência. Fixou o preço pelo qual se pode adquirir a sensação da modernidade: a destruição da aura na vivência do choque”.
Pensar a imagem
Pensar a imagem é ao mesmo tempo um título e uma necessidade. Organizado pelo filósofo Emmanuel Alloa, tem a qualidade de reunir autores em torno de um tema considerado secundário na história da filosofia, resumido na pergunta “Por que o projeto de uma episteme icônica só apareceu dois mil anos depois da fundação de uma filosofia da linguagem?”. Será que a filosofia da imagem ocupa hoje o lugar que a filosofia da linguagem ocupou na primeira metade do século XX? A partir dessas questões, pode-se afirmar que pensar a imagem passa a ser também um imperativo. O livro traz ao leitor brasileiro um debate fundamental – pelo menos desde 1995, quando Hans Belting, Horst Bredekamp, e Gottfried Boehm constataram que estava em curso uma “virada icônica”, tão marcante quanto a “virada linguística” dos anos precedentes. Os três autores participam de Pensar a imagem como representantes do coletivo alemão Was ist ein Bild? (O que é uma imagem?) e respondem, em seus ensaios, à necessidade de pensar a imagem para além das restrições logocêntricas a que vinha sendo submetida. O livro tem ainda o privilégio de reunir pensadores como Jacques Rancière e W. J. T. Mitchell em torno do debate sobre as possibilidades de interpretação dessa virada icônica, e de apresentar aos leitores brasileiros artigos de Jean-Luc Nancy, Marie-José Mondzain e Emanuele Coccia, cujos textos contribuem para ampliar a abordagem do tema.
Pensar a imagem se encerra com o grandioso ensaio de Georges Didi-Huberman sobre a obra do cineasta Harum Farocki, com quem o filósofo dialoga sobre o paradoxo de retirar a imagem do lugar-comum para restituí-la ao lugar do comum.
Professor criador
Este trabalho evidencia, de modo objetivo, maneiras de dar suporte à confecção de livros nas escolas, levando em conta o que desperta o interesse dos alunos. A obra se dirige a todos os professores, refletindo o que o fazer literário coloca em jogo: seleção de conteúdo, autoria, adaptação, necessidades do grupo, diálogo com os gêneros, mediação do professor, protagonismo dos alunos, situações comunicativas reais, experiências com a linguagem, circulação de ideias, organização de equipes, exposição, recepção e interpretação das práticas.
Ana Paiva destaca a importância do planejamento das tarefas, valoriza a relevância do trabalho com a diversidade de gêneros, incentiva a mediação do professor (artífice) e a vivência de situações que aproximam professor e alunos de exercícios de formação discursiva que podem estimular o gosto leitor.
A autora, que ministra oficinas de fabricação de livros, comenta parte da produção criada pelo Núcleo de Alfabetização e Letramento para o projeto Alfalendo, da Secretaria Municipal de Educação de Lagoa Santa, MG, ressaltando a importância da formação continuada, a experiência de apropriação pedagógica, bem como o empenho e a motivação de professoras que incrementam aprendizados criativos.
A obra procura fortalecer a ideia de que a ação participativa e coletiva, coordenada, pode aproximar professores e alunos das obras, dos gêneros e da criação literária, de forma lúdica, nos espaços da escola.
O trabalho destaca ainda que as oficinas de criação de livros oportunizam a ação inserida na dinâmica social e na experiência real de significação do mundo.
Trilhas literárias indígenas
A partir das vozes da jovem e ancestral escrita indígena, Sueli de Souza Cagneti e Alcione Pauli propõem trilhas, neste trabalho inédito, para abordar a questão da literatura indígena na escola. São vozes jovens porque, como movimento organizado, tomaram corpo somente em 2004, mas são também ancestrais, pois as memórias desses escritores estão conectadas com suas histórias – que, passadas de geração em geração, garantiram sua presença através da oralidade.
Embasadas na Lei n. 9.394, que trata da obrigatoriedade do ensino da cultura e da literatura indígena nos currículos escolares, as autoras buscam contribuir com o difícil processo de apropriação da leitura, da literatura e da reflexão sobre essa escrita, cujos parâmetros e olhares são muito diversos dos ocidentais.
Para tanto, num diálogo descontraído, transitam no campo literário, organizando um bloco de histórias que contam um mito sob vários pontos de vista; conversam sobre o que é um mito, sobre a trajetória de um herói e sobre como ele se constrói. Partilham leituras de livros que remetem a outras obras de arte, priorizando, entre elas, o que entendem ser o ponto comum às escritas de vários povos indígenas. Lembram a infinidade de etnias aqui presentes, com todas as suas semelhanças e diferenças, seja na língua, nos ritos, nas guerras, nas pinturas corporais ou no relacionamento com outros grupos.