Existem acontecimentos históricos que são nebulosos, misteriosos. O caminho da humanidade é repleto de lacunas, que por vezes acabam sendo preenchidas com as mais incríveis hipóteses, muitas delas chamadas de “teorias da conspiração”, ou seja, resultantes de interesses de determinados grupos, sem deixar que as pessoas saibam da verdade. Fica uma interrogação no ar: o que teria de fato ocorrido?
Neste livro, segredos, profecias, mistérios, crimes sem solução e fatos sem explicação são colocados sob os holofotes e discutidos à luz de evidências e contraprovas, para que o leitor tire suas conclusões sobre o que é fato, elucubração, verdade ou conspiração.
Como eu realmente... - Volume 2
O lado meio esquisito da nossa imaginação é mais profundo do que esperávamos. Neste volume, acompanhamos a Niazinha enquanto ela enfrenta suas fraquezas pessoais, lida com uma mãe particularmente paranoica, reflete sobre alguns dos grandes problemas do mundo e viaja para além da nossa dimensão.
Será que ela chegará a tempo de impedir o que a Srta. Garrinhas talvez esteja tramando?
Sherlock Holmes no Japão
1893, aventuras dos anos perdidos no detetive mais famoso da história
Os jornais de 1893 trazem, entre outras, as seguintes manchetes: “Rei KamehamehaIII, do Havaí, declara o Dia da Restauração da Soberania”, “Tensão entre China e Japão cresce por causa da Coreia”, “Sacerdote sênior do Templo Kinkaku-ji é encontrado morto em circunstâncias misteriosas”.
O Dr. John H. Watson recebe uma estranha carta de seu amigo, supostamente morto, e parte para Tóquio. No navio, seu calmo e distinto colega de cabine é assassinado a apenas uma porta de distância. Ao mesmo tempo, nas casas de ópio de Xangai e nos becos de Tóquio, homens sinistros fazem planos malignos. E o Professor Moriarty monitora o mundo por meio de suas redes criminosas, elaborando um mapa para a dominação mundial.
Apenas um homem pode confrontar o diabólico professor. Apenas um homem pode salvar o mundo. E esse homem sobreviveu às Cataratas de Reichenbach!
Sherlock Holmes no Japão segue a tradição de muitos livros que preenchem uma lacuna da cronologia oficial de Holmes, após Reichenbach e antes de ele ressurgir em Londres, três anos depois. No entanto, este romance sério-cômico aumenta radicalmente as apostas – com Sherlock Holmes e Dr. John H. Watson encontrando um competidor (ou competidora) à altura. Uma perseguição emocionante, que vai deixar você sem fôlego.
Jack, o Estripador em Nova York
1895, um jovem detetive no encalço do serial killer mais famoso da história
Carver Young sonha ser um detetive, apesar de ter crescido num orfanato, tendo apenas romances policiais e a habilidade de abrir fechaduras para estimulá-lo. Entretanto, ao ser adotado pelo detetive Hawking, da mundialmente famosa Agência Pinkerton, Carver não só tem a chance de encontrar seu pai biológico como também se vê bem no meio de uma investigação de verdade, no encalço do cruelserial killer que está deixando Nova York em pânico total. Mas quando o caso começa a ser desvendado, a situação fica pior do que ele poderia imaginar, e sua relação com o senhor Hawking e com os detetives da Nova Pinkerton entra em risco. À medida que mais corpos aparecem e a investigação ganha contornos inquietantes, Carver precisa decidir: de que lado realmente está? Com diálogos brilhantes, engenhocas retrofuturistas e a participação de Teddy Roosevelt, comissário da polícia de Nova York que viria a ser presidente dos Estados Unidos, Jack, o Estripador em Nova York desafiará tudo o que você pensava saber sobre o assassino mais famoso do mundo. E o deixará sem fôlego!
Construções da felicidade
Como pensar as relações entre democracia, liberdade e felicidade? Por quais desvãos a busca pela felicidade pode desviar seu rumo e redundar em seu oposto, de tal maneira que indivíduos e sociedades se convertam, à sua revelia, em construtores de autoritarismo e de infelicidades? Que exemplos presentes existem de que as práticas individuais e coletivas que visam aos processos de democratização social da liberdade, das riquezas e da felicidade podem cumprir seu intento?
Essas e outras interrogações tão difíceis quanto vitais foram desenvolvidas em perspectivas diversas nos ensaios que compõem este livro. Com intervenções de destacados pensadores e militantes de oito países, os debates suscitados pelas questões levantadas puseram em interlocução diversos núcleos de invenções democráticas.
Ensaios para uma história da arte de Minas Gerais no século XIX
Se o livro de Ricardo Giannetti tratasse apenas da história das artes em Minas Gerais na passagem do século XIX para o XX, o leitor já teria em mãos uma preciosa contribuição para o entendimento de uma das dimensões mais sensíveis e fundamentais da história de Minas e do Brasil. Baseado num minucioso e amplo trabalho de pesquisa, Ricardo nos apresenta um conjunto de ensaios que revelam não apenas sensibilidade, arte e engenhosidade no trato com as fontes, mas sua verdadeira paixão pelo objeto de estudo eleito. E quem sai ganhando com essa paixão transformada em texto, em narrativa, é, certamente, o leitor.
O livro, ao tratar com maestria da história da arte, traz também contribuições a várias outras dimensões daqueles densos tempos de transição. Os textos, em seu conjunto, tratam fortemente das políticas e práticas de memória e de esquecimento; das ações de construção e de destruição de patrimônio e lugares de memória. Como não deixar de ver e sentir nos textos aqui reunidos os impactos sofridos pela cidade de Ouro Preto, sua população e seu patrimônio histórico e artístico, com a mudança da capital do estado para Belo Horizonte? Como não perceber, no investimento para tornar a nova capital um símbolo da modernidade republicana, o combate ativo ao significado político e, portanto, simbólico do Império e da velha Ouro Preto? Mas como não perceber, também, nas penas, nas telas, nos textos de alguns dos artistas aqui reunidos, as primeiras tentativas de denunciar e proteger o importante patrimônio artístico da antiga capital mineira?
A minuciosa pesquisa empreendida pelo autor joga luz em um aspecto dos mais fundamentais para o entendimento da constituição de projetos artísticos e políticos: as artes se mostram plenamente como lugar e condição de sociabilidades artísticas, políticas, intelectuais. De maneiras as mais variadas, os sujeitos nos são apresentados entrelaçados em fios e redes de sociabilidades que, continuamente, deslocam-se das artes para a educação, da educação para a política, da política para o mundo privado, do mundo privado para a pública construção das cidades e de nosso patrimônio artístico. Lá onde o ócio e os negócios se entrelaçam e as trajetórias pessoais e profissionais são construídas e reconstruídas, capítulos importantes de nossa cultura são construídos e/ou destruídos.
O leitor notará que artistas retratados no livro são, de diferentes maneiras e em diferentes ofícios e oficinas, artífices da memória republicana mineira e brasileira. São produtores da cidade de Belo Horizonte como um lugar de memória e de fruição das artes. No entanto, é contínuo e manifesto o desconforto do autor com o fato de que tais artistas, em sua maioria, sejam, hoje, ilustres desconhecidos. Ainda bem que Ricardo Giannetti mobilizou esse desconforto para nos brindar com este livro que, sem dúvida, faz justiça à memória e à história desses artífices de nossa história e de nossa cultura!
Bartleby, ou da contingência – seguido de Bartleby, o escrevente
Publicado na Itália, dois anos antes do primeiro volume de Homo Sacer: o poder soberano e a vida nua (1995), este pequeno texto de Agamben poderia ter sido completamente ofuscado pela proximidade com o livro mais conhecido do filósofo italiano, não fosse Bartleby um dos personagens mais insistentes em sua obra e a categoria de potência, aqui longamente desenvolvida, a mais importante de todo o seu pensamento. Em Bartleby, ou da contingência, publicado na Itália em 1993, Agamben pretende que, mais do que uma zona de indiscernibilidade entre o sim e o não, o preferível e o não preferido, a figura de Bartleby e a sua fórmula desconcertante abrem, sobretudo, uma zona de indiscernibilidade entre a potência de ser (ou de fazer) e a potência de não ser (ou de não fazer).
Esta publicação da Autêntica traz também o conto de Herman Melville que inspirou o texto de Agamben: Bartleby, o escrevente: uma história de Wall Street; com tradução de Tomaz Tadeu, feita especialmente para esta edição. Herman Melville, escritor, poeta e ensaísta norte-americano, alcançou grande popularidade após sua morte. Ficou conhecido especialmente pelo romance Moby Dick e por Bartleby. Este, publicado pela primeira vez em 1853 e considerado precursor do movimento existencialista na literatura, retrata a história de um escrevente que deixa de escrever. Narrado por seu patrão, um bem-sucedido e prudente advogado de Nova York, o conto relata como Bartleby passa a se recusar a fazer tudo o que ele pede, pois “preferiria não fazê-lo”. A recusa de Bartleby é, no texto de Agamben, entendida não como indiferença, mas como possibilidade de uma potência. O “poder de não fazer algo” revela uma postura ético-política essencial para compreensão dos desafios da contemporaneidade, em que somos instados a fazer, produzir, agir em conformidade com normas e preceitos. A ideia de uma “potência de não”, que faria fortuna no pensamento posterior do filósofo italiano, já está aqui claramente delineada, neste que é, seguramente, um dos mais belos ensaios do filósofo italiano.
Ensino (d)e História Indígena
Direcionado aos professores do ensino médio, Ensino (d)e História Indígenadisponibiliza estudos ancorados no que há de melhor e mais atual no campo das pesquisas acadêmicas sobre a temática indígena. O livro é um aliado para a implementação da Lei 11.645/08, que torna obrigatório o ensino de história e cultura indígenas nas escolas brasileiras. Os casos apresentados funcionam como roteiros capazes de enriquecer o trabalho das salas de aula, seja ele destinado a ministrar aulas expositivas, a orientar pesquisas ou mesmo a exercitar a prática do debate bem orientado.
Os capítulos deste livro nortearam-se por um mesmo ponto de partida: o contato entre indígenas e não indígenas. Por que escolher esta e não outra chave para as análises apresentadas? Em parte porque a história do contato é a realidade de praticamente todos os povos indígenas. Em parte, também, porque é hoje um dos principais eixos analíticos da Nova História Indígena. Onde, exatamente, reside a importância de tal campo? Em que medida ele pode realmente ser considerado novo? Quais as suas principais contribuições teórico-metodológicas? Leia Ensino (d)e História Indígena e terá respostas a essas perguntas.
História oral na sala de aula
A história oral é uma prática fascinante que permite a apreensão do mundo a partir das lembranças dos indivíduos. Como método de pesquisa, ela conduz a um conhecimento inovador e sempre dinâmico, questionando a visão do saber (histórico ou não) como algo pronto. Como recurso pedagógico interdisciplinar, ela permite desenvolver nos estudantes novas habilidades de leitura e escrita; estimular seu trabalho criativo e conectá-los às suas comunidades.
O livro História oral na sala de aula fornece aos professores do ensino médio – e também em outros níveis da escola básica – as ferramentas fundamentais para a utilização do método da história oral como recurso pedagógico. Com uma linguagem clara e acessível, este livro busca apresentar a educadores de diversos campos o potencial do método como ferramenta pedagógica, expondo suas diferentes etapas de pesquisa, além das questões teóricas e conceituais que o balizam.
Céu de fundo do mar e outras memórias
Não simplesmente por causa das laranjeiras enfileiradas dos dois lados da rua principal.
Nem apenas pelo sempre perfume de laranja madura. Tampouco pelas fumaças, fugidas dos tachos, que se exibiam à frente dos turistas, puxando os olhares para as janelas com legendas: Doce de Laranja. Não era por nada disso, mas existia mesmo uma estranha e mágica névoa alaranjada naquele lugar.”
E foi dentro dessa névoa alaranjada que Carolina e seu irmão Zezin viveram os desacontecimentos dos dias, junto com o filhote de dragão que tinha espírito de formiga, enquanto o quintal poderia virar um mar cheio de peixes e os garotos da escola voavam por dentro das histórias, puxados pelo colega que não se chamava Albano, até um céu de fundo do mar.
O sonho de Borum
A Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) – seção brasileira do International Board on Books for Young People (IBBY), cuja missão é divulgar livros de qualidade para crianças e jovens –, reconhecendo o trabalho inédito da es- crita literária criada por indígenas para esse público, e como ação de fortalecimento da nova década dos povos indígenas (2005-2015), proclamada pela UNESCO, criou, em 2004, em parceria com o Instituto Indígena Brasileiro para Propriedade Intelectual (INBRAPI), por meio do Núcleo de Escritores e Artistas Indígenas (NEArIn), o Concurso Tamoios de Textos de Escritores Indígenas. A obra O sonho de Borum, de Edso Krenak, é a vencedora do 10o Concurso Tamoios de Textos de Escritores Indígenas. A Autêntica Editora, unindo-se a essa ação inovadora, publica o texto vencedor, possibilitando que este, transformado em livro, seja lido por mais pessoas.