Redação
Confira quais foram os lançamentos de julho da Editora Rocco
HUDSON - SÉRIE FIXED
"Eu posso facilmente dividir minha vida em duas partes: antes e depois dela”. Assim Laurelin Paige autora da trilogia Fixed (Por você, Com você e Sempre você), publicada pelo selo Fábrica 231, da Rocco, inicia a história de Hudson. No livro, uma espécie de diário, o milionário Hudson Pierce relembra acontecimentos e passagens marcantes de sua vida antes e depois de conhecer seu grande amor, Alayna Whiters, a mulher que literalmente abalou suas estruturas e mudou definitivamente o seu modo de se relacionar com as pessoas. Sucesso da autopublicação que alcançou o topo da lista dos mais vendidos, Laurelin Page apimenta a trilogia Fixed com este spin-off de tirar o fôlego, capaz de revelar um pouco mais desse personagem sexy, complicado e sedutor.
A primeira lembrança de Hudson serve de ponto de partida da história: o dia em que viu Alayna pela primeira vez, durante um simpósio de faculdade. Naquele momento, ele nota algo diferente acontecer e não consegue se concentrar em mais nada. Apenas na figura de Alayna, alta, cabelos compridos e com um corpo escultural. Hudson nunca havia se apaixonado por ninguém. Ele tinha pleno domínio dos sentimentos e uma inclinação para jogar com a emoção dos outros numa espécie de experimento. Esse era seu passatempo predileto.
Um sujeito frio, com uma família desestruturada, um passado destrutivo e traumas que o acompanharam por toda a vida. Nem com as facilidades que o dinheiro podia proporcionar, Hudson conseguia desfrutar momentos de alegria. Antes de Alayna, ele só via escuridão no caminho, um vazio inexplicável. E, de repente, quando menos se espera, apenas luz é o que guia seus passos. Ela seria o alvo de mais um jogo entre Hudson e Celia. Fria, calculista e com uma ideia fixa em sentir prazer com a destruição de sonhos. Gostava de arruinar a esperança de qualquer um em relação ao amor. Amiga de Hudson desde os tempos de infância, Celia, no fundo, sempre viu no milionário sua maior obsessão.
Hudson e Alayna são pessoas tão diferentes e ao mesmo tempo parecidas com suas inseguranças. Mas uma forte conexão logo se cria entre eles. A afinidade, a vontade de estar junto o tempo todo, e a ligação carnal superam os obstáculos. Ambos precisam abrir mão de muitas coisas para seguir em frente. Algumas vezes o relacionamento é posto à prova, mas a vontade de viver esse grande amor é maior que tudo. Vidas entrelaçadas e uma única história. Para Hudson Pierce só existe o depois de Alayna Whiters.
A HERDEIRA DA MORTE
A herdeira da morte é a obra de estreia da inglesa Melinda Salisbury. Ambientada em um mundo medieval repleto de intrigas e violência, Melinda conta a história da adolescente Twylla, escolhida pela rainha Helewys para ser a Daunen Encarnada, a filha dos deuses Daeg e Naeht. Com apenas 16 anos, Twylla vive no castelo e está noiva do príncipe Merek, mas com o seu trágico dom, a capacidade de matar com apenas um toque, a jovem é temida e evitada por todos na corte, até mesmo pelo príncipe, seu noivo. E por causa deste dom, Twylla é usada pela cruel rainha como seu carrasco pessoal, forçada a executar traidores (ou qualquer um que desagrade a soberana).
Sua vida solitária sofre uma brusca reviravolta quando um novo guarda chega para acompanhá-la na sua rotina. Curioso e questionador, o jovem Lief vem de outro reino, acostumado com outras tradições, dono de uma noção diferente de liberdade e parece ser capaz de ver além do papel de executora e enxergar a jovem por trás da máscara. Logo os jovens começam a passar mais tempo juntos e uma pequena chama começa a arder.
Mas enquanto um romance parece emergir na torre oeste do castelo, a Rainha tem outros planos para Twylla. Planos que envolvem um sacrifício sem precedentes… Será Twylla capaz de fazer o necessário para salvar o reino? Ou trocará sua obrigação por um trágico amor?
Com enorme talento, Melinda Salisbury apresenta aos leitores um universo instigante e repleto de uma mitologia própria em um livro que abre as portas para uma nova heroína.
HERÓIS URBANOS
Sete escritores. Sete histórias. Sete heróis urbanos. O primeiro deles nasceu da imaginação de Rubem Fonseca. Equipado com uma bicicleta de pneus grossos e armação pesada, ele transformou-se em alguém capaz de colocar para correr ladrõezinhos dispostos a atacar velhinhas desacompanhadas e desavisados pelas calçadas da cidade. Do conto do mestre do romance policial brasileiro surgiu a inspiração para uma coletânea para jovens protagonizada por pequenos justiceiros, heróis e anti-heróis, nascidos da crueza da cidade grande. A coleção de histórias vem acompanhada pelas ilustrações do artista gráfico Rascal, que leva para as páginas um pouco da linguagem da arte urbana.
No primeiro conto, Raphael Montes parte do orgulho ferido de uma mulher traída para enredar o leitor no destino de Volnei, bom marido e bom pai, mas que depois de enfeitiçado pela “piranha” da Gorette nunca mais foi o mesmo. Se depender da protagonista dessa história, Volnei e Gorette não perdem por esperar. Mesmo pensamento tem a psicóloga da escola de Carolina, jovem personagem de Luisa Geisler. Carolina a desafia, mas a profissional persiste na busca de meios de provar que a menina mantém uma rede de venda de resultados de provas. Na visão da garota, o que ela faz nada mais é do que oferecer uma ajuda àqueles que mais precisam. Claro que tudo nesta vida tem um preço.
As lembranças da dura infância de Jamile intercalam-se com cenas que parecem ter saído de uma história com contornos surreais. No conto de Natércia Pontes, os personagens parecem encadear-se como numa pintura de M. C. Escher, fazendo o leitor ficar em dúvida onde um termina e outro começa. Em seguida, com leveza e boa dose de bom humor, Leticia Wierzchowski relata as incursões de Léo em uma nova profissão, que poderia ser considerada como um golpe por muitos, mas que também pode ser vista como um golpe de sorte, pelo menos para o primeiro cliente de “pai Léo”.
Quanto uma irmã é capaz de se arriscar por um irmão? A protagonista do conto de Cecilia Giannetti viaja para a cidade grande pela primeira vez. Precisa saber o paradeiro do irmão, que de uma hora para outra decidiu dar uma de herói. O que está por trás dessa história? Para onde terá ido esse menino? Que tipo de notícia trágica poderá encontrar com esta busca? Enquanto neste conto há muitas perguntas, no texto de Emiliano Urbim o protagonista tem apenas uma certeza: não quer de jeito algum que lhe coloquem apelidos. Só que a realidade é mais dura. Para completar sua vida de pequenas tragédias, uma prima virá morar com ele e a mãe. Mal sabe ele que tudo sempre tem um lado positivo.
Reunindo jovens e veteranos da ficção brasileira, Heróis urbanos desconstrói o arquétipo do herói presente na cultura pop, colocando em xeque o bom e o mau, o certo e o errado, o heroísmo e a vilania.
ESNOBES
Aos 27 anos, Edith Lavery é discreta em relação ao assunto, mas sabe que viria a calhar um marido rico e, especialmente, com uma boa posição na sociedade inglesa. A oportunidade surge quando ela decide passar o fim de semana na casa de campo de uma amiga e, numa visita a um dos casarões de famílias aristocráticas da região, ela conhece Charles Broughton, o conde Broughton. Do roteirista de Assassinato em Gosford Park (dirigido por Robert Altman), vencedor do Oscar de Melhor Roteiro Original, e criador da aclamada série Downton Abbey, Esnobes é uma espirituosa crônica de costumes que mostra que a Inglaterra contemporânea ainda preserva muitos dos códigos e regras da tradicional sociedade de classes.
Enquanto Edith olha com bons olhos a posição social de Charles, ele logo se encanta pela beleza da moça e sua maneira jovial de encarar a vida. O relacionamento progride e em poucos meses Charles a pede em casamento, apesar de a família não ser muito a favor do relacionamento com alguém pouco conhecido no meio em que vivem. Edith sabe o que está fazendo, casando mais por interesse do que por amor, mas como ter acesso à encantadora aristocracia inglesa se não for se casando com um conde?
Escrito em primeira pessoa, Esnobes tem um narrador não nomeado que poderia facilmente ser o próprio Julian Fellowes, escritor íntimo das vivências e práticas da aristocracia inglesa. O narrador é ator, mas vem de uma família abastada e de bons contatos. É ele o responsável pelo primeiro encontro entre Edith e Charles, o que acaba colocando-o no centro da história do casal. Acolhido pela família de Charles, quando a situação do casamento foge ao controle de todos, ele é colocado em uma situação delicada, precisando mostrar de que lado está.
Com uma narrativa elegante e envolvente, Esnobes é um retrato elaborado do funcionamento das relações entre aristocratas e pessoas capazes de qualquer coisa para inserir-se nesse grupo. É também uma prova de que dinheiro e título, por mais que façam uma pessoa atraente, não conseguem torná-la mais inteligente, bem-humorada ou mesmo sexy.
SETE MINUTOS NO PARAÍSO
O tempo de Emma Paxton está acabando. Ela não pode mais fingir ser a irmã gêmea morta, Sutton Mercer, nem se esconder do assassino cuja identidade continua desconhecida. Resta apenas um suspeito, mas a pessoa pela qual ela procura é alguém mais próximo do que ela imagina.
O suspense sobre o assassinato de Sutton Mercer chega ao fim em Sete minutos no paraíso, último título da série The Lying Game, de Sara Shepard, autora de outra série de enorme sucesso entre os jovens, Pretty Little Liars. Na conclusão da história, Emma é desmascarada pela polícia de Tucson e torna-se a principal suspeita do assassinato da irmã, cujo corpo é encontrado no Sabino Canyon, local onde as duas haviam marcado um encontro para se conhecerem.
Ao ter sua verdadeira identidade revelada, Emma torna-se persona non grata entre os Mercer e os colegas do Hollier High. Com a ajuda do namorado, ela corre contra o tempo para provar sua inocência e descobrir o que aconteceu nas últimas horas de vida da irmã. O problema é que a principal pista desapareceu com a colega Nisha Bernjee, segunda vítima do assassino de Sutton.
As muitas mentiras contadas pelas duas irmãs dificultam a resolução do crime, já que nem a polícia sabe no que pode acreditar. Tudo pode não passar, afinal, de um trote muito bem elaborado do Jogo da Mentira.
UMA GAROTA DE MUITA SORTE
Examinei a faca que tinha na mão.” Essa é a primeira frase de Uma garota de muita sorte, romance de estreia de Jessica Knoll que se tornou o suspense mais comentado de 2016. Com incrível desempenho de vendas e chancela imediata da crítica, Uma garota de muita sorte rendeu à autora comparações instantâneas com dois sucessos do thriller contemporâneo: Gillian Flynn (Garota Exemplar) e Paula Hawkin (A garota do trem). Há mais de um ano na lista dos mais vendidos do The New York Times, o livro flerta com o terror, usa ingredientes de crimes reais e faz uso de grandes viradas narrativas para narrar a trajetória de uma protagonista doentia, que ganha a simpatia o leitor à medida que a história avança, até alcançar um final chocante e surpreendente. Uma garota de muita sorte marca também a estreia da Luz Negra, coleção que reunirá a revelação do novo suspense contemporâneo.
A narradora, Ani FaNelli, tem 28 anos, um ótimo emprego, um endereço impressionante, um corpo invejável, um noivo que é praticamente um príncipe encantado e, não podemos esquecer, uma faca na mão. Ela não consegue parar de imaginar como seria enfiar aquela lâmina forjada de níquel e aço na barriga do futuro marido, mas, para além de seus pensamentos, tudo o que faz é sorrir para o vendedor e concluir a compra em uma luxuosa loja de utensílios de cozinha nova-iorquina.
Ani, acima de tudo, sabe falar bem, se vestir bem, comer bem (e pouco, para continuar se vestindo bem, ou seja, tamanho PP), mas guarda certos segredos. Em resumo, Ani, ou melhor, TiFani FaNelli, é uma farsa – uma personagem detestável, ainda que desconfortavelmente familiar: Uma garota de muita sorte apresenta uma história envolvente que junta sarcasmo, ultraje e ternura para abordar, de maneira pouquíssimo convencional, temas como aparências, autoconhecimento e fantasmas pessoais.
No centro da trama está uma polêmica cena de estupro coletivo, que a autora revelou ter sido baseada em sua própria experiência. Em texto divulgado no site Lenny Letter, mantido por Lena Dunham, da série Girls, a autora contou que, na época da escola, foi a uma festa, flertou com um rapaz, bebeu demais e desmaiou. Acordou com um estranho entre suas pernas – e ele não era o único. Ninguém, no entanto, chamou aquilo de estupro; pelo contrário: Jessica ganhou fama de “vagabunda”. “Assim como Ani, a única forma de sobrevivência que encontrei foi rir alto dos meus estupradores, falar manso com as garotas malvadas e me dedicar a cavar meu túnel para fora dali”, escreveu.
Comparado pela crítica a clássicos contemporâneos do thriller literário como Garota exemplar, de Gillian Flynn, e A garota do trem, de Paula Hawkin, Uma garota de muita sorte leva o mistério, as reviravoltas e a narrativa ensandecida desses romances aos cenários de Sex and the city e O diabo veste Prada – que surgem tingidos dos mais diversos tons de vermelho: violência, sexo, loucura. Referências à parte, a autora mostra qualidades e estilo muito próprios para traçar uma sátira mordaz da condição feminina no século 21.
Não é à toa que Reese Whiterspoon, atriz vencedora do Oscar e produtora de sucesso (à frente, aliás, da adaptação deGarota exemplar, uma das maiores bilheterias de 2014), já está preparando a transposição de obra ao cinema. Como publicou o jornal Los Angeles Times, Uma garota de muita sorte “é suspense da melhor estirpe, comprovando uma profunda conexão entre o gênero e nossos medos e anseios... Jessica Knoll é uma escritora em que devemos ficar de olho”.
DONO DO PRÓPRIO NARIZ
O empreendedorismo é um mundo diferente, com regras próprias e jogadores mais duros. E muitos que vêm do universo assalariado não sabem o que irão encontrar neste universo. Não estão preparados e se sentem perdidos. Em Dono do próprio nariz, Adriano Silva encerra a trilogia O Executivo Sincero, que começou com um papo reto com quem tem emprego e vive a vida executiva e passou por Ansiedade corporativa, uma conversa radical e sincera sobre a rotina e seu impacto emocional na vida dos profissionais, para chegar à rotina dos que vivem sem férias e décimo terceiro.
Neste novo livro, Adriano mantém a escrita em primeira pessoa e a sinceridade que é característica de toda a série. De cara, afirma que não é fácil ser dono do próprio nariz. Através de exemplos práticos, vividos por si mesmo, Adriano mostra para os seus leitores que esta mudança, por mais complicada que possa parecer, é possível. E com a ajuda de seus conselhos fica claro que esta transição não precisa ser traumática.
Estão no livro questões sensíveis a todos que desejam empreender, como a solidão do realizador, a nostalgia do emprego fixo, o medo do incerto, e a difícil hora de decidir entre insistir e desistir, entre outros pontos.
De maneira bastante informal, mas sem deixar de ser preciso, Adriano confronta suas ideias com as opiniões formadas, e mostra que não devemos acreditar em todos os dogmas que lemos e ouvimos por aí. Usando Walt Disney e Steve Jobs, executivos de grande sucesso e reconhecidamente gênios, como exemplo, Adriano elenca o que o leitor deve aproveitar de cada um destes fenômenos.
Dono do próprio nariz é mais um sucesso de Adriano Silva e fecha a trilogia que todo executivo, com ou sem crachá, tem a obrigação de ler.
TENTATIVAS DE CAPTURAR O AR
Como conhecer alguém, ou mesmo a si próprio, em sua totalidade? É possível separar quem somos de fato do personagem que construímos? Como montar um quebra-cabeça que se proponha a ser uma verdade? Em seu terceiro livro, o romance Tentativas de capturar o ar, Flávio Izhaki investiga com sensibilidade e delicadeza essas questões, reforçando sua posição como um dos autores mais interessantes de sua geração.
Tentativas de capturar o ar nos apresenta à pesquisa biográfica inacabada de um grande escritor, Antônio Rascal. Com seu projeto, o jovem acadêmico Alexandre Pereira tenta responder, ou ao menos encontrar hipóteses bem formuladas, para a Grande Pergunta: por que Rascal não publicou nada novo em 26 anos? Para isso, conta com matérias, resenhas e uma série de entrevistas conduzidas com pessoas próximas ao autor, incluindo sua esposa, sua agente literária, amigos e o primeiro editor. Mas o surgimento de dois textos supostamente inéditos – um deles, uma possível confissão em forma de carta para seu filho – mudam os rumos do projeto e apresentam um novo desafio: como não tomar ficção por verdade?
Aos poucos, Pereira percebe que tenta capturar o impossível: a verdadeira identidade do biografado, como uma série de vivências e escolhas alterou seu caminho e o levou a ser quem era – ou quem os outros acreditavam que era. Mais: à medida que mergulha na pesquisa, e na relação entre Antônio Rascal e seu filho, o acadêmico se debruça sobre si mesmo, deixando vazar para o projeto sua busca por si.
Tentativas de capturar o ar é um livro sobre identidade, busca e fuga, mesmo que imóvel. Toca ainda na atmosfera de “desencanto” frente à distância entre nossas expectativas e a realidade, além da questão das relações familiares, presentes nos dois primeiros livros de Flávio Izhaki, De cabeça baixa (Guarda-chuva, 2008) e Amanhã não tem ninguém (Rocco, 2013) – semifinalista do Prêmio Portugal Telecom 2014.
É impossível ler o romance sem se perguntar o quanto de Izhaki transborda para a obra. Mas, como alerta o personagem Eduardo Pitombas, escritor e amigo de longa data de Rascal, “o que podemos saber das pessoas somente por seus livros? (...) ler um autor e imaginá-lo somente preso aos dogmas que lá estão é bastante limitador. Espero que sua pesquisa [leitura] indique mais do que isso.”
VEM TRANSAR COMIGO
Apesar de vivermos em uma sociedade hipersexual, é grande o número de homens e mulheres que consideram complicado encarar a sexualidade como uma parte normal e saudável de suas vidas. Em Vem transar comigo, a sexpert Tatiana Presser se propõe a ajudar a desconstruir os mitos e os pensamentos negativos em torno do sexo, sem recorrer a clichês.
Dividido em três partes, o livro aborda tópicos como anatomia masculina e feminina, masturbação, orgasmo e fetiches, sem esquecer de mencionar as doenças sexualmente transmissíveis. Tudo é feito em linguagem simples, direta e didática, com toques de humor sempre que o tema permite. O fato de a autora dar exemplos de situações vividas por ela, sem medo de expor a própria intimidade, ajuda a criar uma relação de confiança com os leitores.
Segundo Tatiana, para alcançar uma vida sexual recompensadora é preciso passar por três fases: conhecimento, atitude e desejo. A partir do momento em que a pessoa tem plena consciência do funcionamento do próprio corpo e do corpo do outro, pode adotar uma nova postura e viver a sexualidade de forma livre, atingindo um nível mais elevado de prazer. Ela compara o sexo a uma dança: toda ação gera uma reação.
Com uma abordagem realista, a autora de Vem transar comigo reconhece que um casal pode enfrentar dificuldades, muitas vezes, irreconciliáveis. Ela ressalta, entretanto, que a maioria dos problemas vem de um desgaste natural da relação, e estudar o cérebro e seus mecanismos de recompensa permite entender que novidades aparentemente sutis podem ter um impacto profundo na vida a dois. Em vez de reprimir desejos naturais, é preferível conhecê-los e discutir com o parceiro ou a parceira a melhor forma de realizá-los.
Ao aceitar o convite que dá título ao livro, os leitores entenderão que o sexo não é uma arte tão simples, mas todo problema sexual tem solução. Embora a sexualidade seja um constante aprendizado, é preciso estar atento para não cair nas armadilhas que se escondem na internet, em filmes pornôs e até nos relatos de amigos. Ter uma boa vida sexual dá trabalho, mas a recompensa por se permitir sair da zona de conforto é, literalmente, prazerosa.
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