Redação
Conheça os lançamentos do selo Alfaguara!
Marca de referência no campo da ficção literária desde que foi criada na Espanha dos anos 1960, a Alfaguara mantém no Brasil a linha editorial que a consagrou: a busca incansável pela qualidade e pelos autores fundamentais.
Conheça alguns dos últimos lançamentos do selo que tem revisitado autores como Manoel de Barros, Jorge Volpi e Emmanuel Carrère.
O livro das ignorãças, Manoel de Barros
Publicado pela primeira vez em 1993, O livro das ignorãças é um dos mais emblemáticos livros de Manoel de Barros, em que o autor desvenda os caminhos de sua criação poética. Desaprender para retornar ao estado da ignorância, procurando dentro de si a disponibilidade necessária para observar e apreender novamente o mundo, é uma das lições do poeta. Dividido em três partes, O livro das ignorãças rompe com as regras da gramática e da linguagem, inaugurando uma forma sofisticada e singular de fazer poesia. Nas palavras de Valter Hugo Mãe, que assina o prefácio desta edição: “O que [Manoel] propõe foge largamente ao óbvio ou ao expectável, é mais da ordem de uma rebeldia, de uma revolução”.
O céu de Lima, Juan Gómez Barcena
José Gálvez e Carlos Rodríguez gostam de pensar que são poetas. Filhos da elite limenha dos anos 1910, passam o tempo escrevendo versos e lendo autores importantes. Quando não conseguem encontrar o novo livro do mestre espanhol Juan Ramón Jímenez, eles decidem criar uma personagem feminina e pedir o livro diretamente ao poeta. O resultado dessa broma literária foi uma vasta correspondência que culminou com o espanhol apaixonando-se por um fantasma. Baseando-se nesta história real, Juan Gómez Bárcena recria, de forma imaginativa e irônica, as condições sociais de Lima, o empenho de dois jovens poetas e a criação da musa perfeita para Ramón Jiménez, aquela que inspiraria um de seus melhores poemas.
A caderneta vermelha, Antoine Laurain
Caminhando pelas ruas de Paris em uma manhã tranquila, o livreiro Laurent Letellier encontra uma bolsa feminina abandonada. Não há nada em seu interior que indique a quem ela pertence – nenhum documento, endereço, celular ou informações de contato. A bolsa contém, no entanto, uma série de outros objetos. Entre eles, uma curiosa caderneta vermelha repleta de anotações, ideias e pensamentos que revelam a Laurent uma pessoa que ele certamente adoraria conhecer. Decidido a encontrar a dona da bolsa, mas tendo à sua disposição pouquíssimas pistas que possam ajudá-lo, Laurent se vê diante de um dilema: como encontrar uma mulher, cujo nome ele desconhece, em uma cidade de milhões de habitantes?
Diário do Farol, João Ubaldo Ribeiro
Em Diário do farol, um clérigo amoral e inescrupuloso relata as maldades que perpetrou ao longo da vida. Os maus-tratos que sofreu na infância mudaram profundamente sua forma de ver o mundo: ele constatou que não havia motivos para ser bom, e decidiu que seria para sempre mau. Deixando de lado o filtro de qualquer valor moral, o padre lança mão de astúcia, dissimulação, violência e todo tipo de recurso torpe para atingir seu principal objetivo – tornar-se o pior dos seres humanos. Com sua prosa engenhosa, João Ubaldo Ribeiro constrói um protagonista memorável, capaz de dialogar intensamente com o leitor e levá-lo a questionar os limites da moralidade humana.
O Reino, Emmanuel Carrère
O Reino mergulha — e busca reconstituir — as origens do cristianismo, no final do primeiro século depois de Cristo. Carrère descreve como dois homens, Paulo e Lucas, transformaram uma pequena seita judaica, centrada em seu pregador, crucificado durante o reinado de Tibério e que acreditavam ser o messias, em uma religião que em três séculos transformou a fé no Império Romano e a seguir conquistou o mundo. Quem narra — e se coloca na história como investigador e personagem — é o próprio Emmanuel Carrère. Partindo de uma narrativa sobre sua juventude, quando se tornou um católico fervoroso, até suas dúvidas e sua renúncia à religião, Carrère mescla presente e passado numa história turbulenta, e procura descobrir as figuras humanas por trás desses dois personagens tão marcantes da história mundial: São Paulo e São Lucas.
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