É A VEZ DA CLASSE MÉDIA!
Redação

É A VEZ DA CLASSE MÉDIA!




Quem ainda acha que é pobre que elege está totalmente equivocado. A verdade é que, a partir de agora, quem quiser disputar cargo político vai ter que agradar é a Classe Média.
Com uma importante agenda de políticas públicas, de distribuição de renda e de assistência social, ninguém imaginava que um semianalfabeto como Lula fizesse essa revolução: elevar 35 milhões de pessoas das classes mais baixas para cima.
E, hoje, o que se vive não é mais uma pirâmide que marcava as ordens socioeconômicas do país, está mais para um losango, com um inchaço no meio, no miolo.
O problema, para os politiqueiros de botequim, é que a Classe Média é mais estudada, mais ‘experta’ e mais interessada nas questões políticas, porque sabe que atua diretamente em sua vida, em sua família, em sua rua, em seu bairro, em sua cidade...
O miserável que passa fome e ganha um eternit, um saco de cimento, um dinheirinho para votar, cai no engodo da pseuda-assistência. Está na desgraça mesmo, o que vier é lucro. Embora essa seja uma mentalidade infeliz de terceiromundistas, que urge mudança!
Mas o sujeito que passa um tempo maior na escola, que trabalha e paga impostos, que lê jornal ou sites informativos, vê noticiário, mesmo que pouco, ou seja, um sujeito normal, dentro do padrão dito “médio”, é mais difícil de ser “engabelado”, “iludido”, “cair na armadilha”.
Cada vez mais o eleitorado vai querer saber a vida do (a) cidadão (ã) que quer se eleger. A sua biografia vai estar diretamente ligada ao processo sucessório das cidades, estados ou nação.
Isso acontece muito por conta da fragmentação dos próprios partidos políticos – muitos nanicos de mera conveniência, sem nenhuma história e ideologia –, agora sem mais bandeiras da Direita e da Esquerda, aí o povo “médio” vota no Homem, no Ser, no Ente que mais se adeque às necessidades coletivas.
Foi o que se viu em Itabuna e em muitas cidades do interior do estado. Um simples reflexo do que aconteceu nas eleições majoritárias para presidente há seis e dois anos.
Quem doravante quiser se elejer, independente da cor, sexo, religião ou partido, apresente projetos concretos, história de luta e honradez, trabalho real de base, interesse em solucionar os problemas dos mais carentes. Do contrário, com demagogia, pulinhos e corridinhas, não vai dar mais!
* Gustavo Atallah Haun é professor, formado em Letras, UESC, e ministra aula em Itabuna e região. Escreve para jornais de Itabuna, Ilhéus e para oblogderedacao.blogspot.com ([email protected]). É maçom, da Loja Acácia Grapiúna.



loading...

- EducaÇÃo É A SaÍda?
Nunca me decepcionei com a Educação. Eu me decepciono é com o que está no entorno, digamos assim, da coisa. São doze anos de magistério, que vivo em busca do melhor de mim e da formação daqueles que oriento. Se me perguntarem se é ruim trabalhar...

- A QuestÃo Da Indisciplina
Quando tive o privilégio de entrevistar a professora e filósofa Tânia Zagury, em Salvador, quando do lançamento do seu livro Professor Refém, ela nos indicou que a indisciplina em sala de aula era responsável pela maior queixa dos docentes pesquisados...

- Salve: O Amor Em Sol Maior Raiou!
Capa do livro. Muitas coisas já foram ditas sobre poesia. Dos formalistas russos à Escola de Frankfurt, passando pelo estruturalismo e teóricos uspianos, aqueles que não são abençoados com o estro poético tentam, a todo instante, categorizar, armazenar,...

- Sorrir É O RemÉdio Ii
Como as intempéries da vida nos levam sempre aos descaminhos nem sempre planejados das nossas existências, a única saída é realmente sorrir, para não dar vazão a nenhuma depressão inconveniente ou oportunista.E foi assim que fiz mais uma vez,...

- Pedras De Amolar
Sêo Oscar era um dos homens mais ricos da Bahia, com certeza o maior cacauicultor individual do mundo à sua época. A fama dele corria léguas e mais léguas: homem previdente, astuto e trabalhador. Ninguém lhe passava a perna. Corria a estória de...



Redação








.