Lançamentos Cosac Naify [Janeiro]
Redação

Lançamentos Cosac Naify [Janeiro]


COLEÇÃO UM DIA NA ALDEIA - CAIXA 1


A Cosac Naify lança, em parceria com o Vídeo nas Aldeias, a coleção Um Dia na Aldeia, que traz um olhar autêntico e contemporâneo sobre diferentes povos indígenas do Brasil ao possibilitar que eles mesmos contem suas histórias. A proposta é desmistificar algumas imagens preconcebidas que temos dos povos indígenas e mostrar às crianças que eles não estão apenas nos livros. A cada título, o leitor conhece um pouco mais dos costumes atuais e antigos de um povo indígena Brasil afora: Wajãpi (Amapá e Pará), Ikpeng (Mato Grosso) e Panará (Mato Grosso e Pará). Entende como vivem, onde moram, o que comem, que língua falam, do que brincam, quais são suas lendas, como são suas escolas...




COLEÇÃO UM DIA NA ALDEIA - CAIXA 2


A Cosac Naify lança, em parceria com o Vídeo nas Aldeias, a coleção Um Dia na Aldeia, que traz um olhar autêntico e contemporâneo sobre diferentes povos indígenas do Brasil ao possibilitar que eles mesmos contem suas histórias. A proposta é desmistificar algumas imagens preconcebidas que temos dos povos indígenas e mostrar às crianças que eles não estão apenas nos livros. A cada título, o leitor conhece um pouco mais dos costumes atuais e antigos de um povo indígena Brasil afora: Ashaninka (Acre e Amazônia peruana), Kisêdjê (Mato Grosso) e Mbya-Guarani (Rio Grande do Sul e outros estados). Entende como vivem, onde moram, o que comem, que língua falam, do que brincam, quais são suas lendas, como são suas escolas...


A HISTÓRIA DO MONSTRO KÁHPTY - UM DIA NA ALDEIA KISÊDJÊ


Os índios da aldeia Kisêdjê conhecem bem os perigos da mata. O monstro Khátpy é sem dúvida um deles. O curioso é que índio e monstro têm algo em comum: ambos são hábeis caçadores e exemplares chefes de família. Enquanto o primeiro caça macacos, o segundo caça índios. Enquanto Khátpy usa da força bruta, o índio caçador vence pela esperteza. É o que contam os anciãos da aldeia, ao relembrar a história de como um caçador astuto conseguiu escapar das garras do monstro e voltar são e salvo para o convívio de sua família.


NO TEMPO DO VERÃO – UM DIA NA ALDEIA ASHANINKA


Na aldeia Ashaninka, verão é tempo de farra de passarinho, pé de fruta carregado e pescaria em família. Mas é, antes de tudo, tempo de descoberta. As crianças deixam de ir à escola para aprender com os mais velhos a vida na floresta: fazer flechas, construir abrigo na margem do rio, acender o fogo, cozinhar macaxeira, fisgar peixe com arpão... Tayri, Piyãko e Bianca nos mostram que novas experiências podem ser muito divertidas.


PALERMO E NENECO - UM DIA NA ALDEIA MBYA-GUARANI


Palermo e Neneco são irmãos e pertencem ao povo Mbya-Guarani. Espirituosos, os meninos dão um jeito de se divertir e dar risada até quando precisam ajudar nas tarefas da aldeia. Além de colher palmito e cortar madeira, gostam de Michael Jackson e festas com cantoria ao som da rabeca e do violão. Palermo e Neneco vestem-se com camiseta e bermuda e usam dinheiro para comprar sabão nas fazendas vizinhas. Mas nem sempre este contato com os brancos é amigável. 


ESPERANDO GODOT, de Samuel Beckett


Obra-prima do dramaturgo, romancista e poeta irlandês Samuel Beckett (1906-1989), ganhador do Prêmio Nobel de Literatura em 1969, o clássico ganha reedição com tradução do professor de teoria literária da Universidade de São Paulo Fábio de Souza Andrade. Escrita em francês, a peça estreou em 1953 e se tornou um divisor de águas no teatro do século xx. Na história, dois vagabundos aguardam infinitamente, num descampado, a vinda do senhor Godot, que nunca aparece.

O CAMINHO POÉTICO DE SANTIAGO 


O caminho poético de Santiago: lírica galego-portuguesa difere de antologias já existentes, porque propõe uma leitura inovadora da lírica medieval. A partir de um claro recorte geográfico, a obra apresenta ao leitor brasileiro 28 poetas ligados de diferentes maneiras a Santiago de Compostela, o mais importante centro religioso, político e cultural da Península Ibérica entre os séculos XII e XIII. 
Os poemas selecionados são organizados por autor e ilustram os diversos gêneros praticados à época – por exemplo, as cantigas de amigo, de amor e de escárnio e maldizer. Além disso, um texto informativo sobre cada trovador e sobre suas cantigas oferece proveitoso subsídio de leitura. O volume inclui ainda glossário, mapa de Santiago e principais topônimos, imagens de cancioneiros e vasta bibliografia. A lírica galego-portuguesa, mais antiga manifestação literária do nosso idioma, tem em O caminho poético de Santiago uma fonte valiosa. 
Os organizadores e autores dos textos de apoio são Yara Frateschi Vieira, professora da Unicamp, e os professores da Universidade de Santiago, Maria Isabel Morán Cabanas e José António Souto Cabo. 


INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS LITERÁRIOS


Introdução aos estudos literários foi escrito em 1943 para alunos da universidade de Istambul, durante o exílio forçado do autor. Nele, de forma ao mesmo tempo erudita e clara, Auerbach explica as bases de sua abordagem da literatura. Chamada de Filologia Românica, ela dá unidade à literatura europeia ao longo da história, partindo do Cristianismo e do latim. O livro descreve a evolução das línguas modernas derivadas do latim e traça um panorama dos períodos literários da Idade Média ao século XIX.


REQUIEM - UMA ALUCINAÇÃO


O italiano Antonio Tabucchi faz, em Requiem (1991), uma declaração de amor a Lisboa, cidade que adotou para viver e onde morreu; e sobretudo ao português, idioma no qual escreve este romance. Num estado entre a realidade e o sonho, seu protagonista deambula pelas ruas da capital portuguesa num tórrido domingo de julho. Sabe vagamente que tem tarefas a cumprir; entre elas, um encontro marcado para o meio-dia com o poeta Fernando Pessoa. No percurso errático em que vivos e mortos se encontram, ele revê pessoas do passado e tenta desatar alguns nós de sua vida. Alcança, assim, a medida exata entre o humor e a melancolia, numa obra impecável. 

"Admiro em Tabucchi a imaginação e a capacidade de investigar a realidade para então chegar a uma realidade paralela, mais profunda, essa realidade que às vezes acompanha a visível."


ABSALÃO, ABSALÃO!, de William Faulkner


Absalão, Absalão!, escrito em 1936, é um dos mais prestigiosos romances do século XX. Ambientado no sul dos Estados Unidos durante e após a Guerra Civil Americana, narra a ascensão e queda de Thomas Sutpen, fundador de uma dinastia que acaba sendo destruído por sua própria descendência. 
Sexto título do autor publicado pela Cosac Naify, acompanhado de Palmeiras selvagens (2003), O som e a fúria (2004/2012), Luz em agosto (2007), A árvore dos desejos (infantojuvenil, 2009) e Sartoris (2010).


SANGUE NO OLHO, de Lina Meruane


Estreia da chilena Lina Meruane no Brasil, este romance narrado em primeira pessoa conta a história de uma mulher que vê tudo ao seu redor se modificar quando se dá conta que está quase cega. A enfermidade – seus olhos se encharcam de sangue – é tratada por Leks, o médico russo que a submete a um extenuante périplo de exames, sem nunca chegar a um diagnóstico. Enquanto espera por uma definição, Lina passa a viver entre Nova York e Santiago do Chile – cidades que também são como personagens do livro – e reconfigura todas as suas relações pessoais: os velhos fantasmas familiares saem à luz e a relação com o namorado, Ignácio, ganha traços perversos.

Sangue no olho pertence a uma rica tradição de literatura da cegueira [...]. Escrito com o ritmo implacável de um thriller, em que cada diagnóstico adquire a força de um clímax. 
Juan Pablo Villalobos 

Um romance no qual palpita não apenas o sangue derramado dos olhos, mas também a boa literatura. 
El País




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