Durante o verão de 1970 numa aldeia dos arredores de Viseu, uma série de histórias de amor cruzam-se com uma outra história de amor proibido.
Numa terra em que o sacristão passa pessoas para França; um homem desapareceu inexplicavelmente; um padre sofre as dores do mundo e um misterioso filho da terra regressa para iniciar uma estranha construção.
Ao mesmo tempo que no cemitério local enigmáticos desenterramentos vão prosseguindo sem que alguém encontre uma explicação.
Maria Ventura e Suas Venturas
De seu nome Maria, a protagonista é normalmente (re)conhecida como Maria Pintura, por caminhar com os pés na terra e a cabeça na lua, transformando assim as histórias da sua vida em divertidas estórias. Por conseguinte, essas histórias são pintadas por si em pinceladas de tons vivos, vigorosos e coloridos; sendo que a menina nunca deixa de ser a Maria que também se Aventura a contar os seus contos sob a forma de alegres rimas e versos, mesmo sem pés nem cabeça.
Talvez, por isso mesmo, ela não precise de viajar, nem goste muito de o fazer, pois para Maria viajar é só com o pensamento! Ou não? Mais parece que ela até ganha asas! E, quem sabe se voa de verdade, para além de deixar esvoaçar a sua mente prodigiosa?
Preparados/as para uma viagem pelo mundo do fascínio e da magia?
Bem-vindos/as, então, ao mundo maravilhoso das letras e das palavras!...
E, nessa terra onde Maria Ventura vive, cabe lá o mundo todo e até os seus arredores…
Os Três Mundos
Tudo começou com uma grande explosão, o BigBang. Um Universo apareceu num abrir e fechar de olhos, criando-se três grandes mundos: Diversão, Espalhalegria e Partilhamor.
Cada mundo foi-se dedicando a um dom da vida e, como em todas as especializações muito intensas, acabaram por deixar tudo o resto para trás e praticaram só a sua especialidade.
Pareciam perfeitos à primeira vista, mas não eram. E não eram porque, na realidade, os seus habitantes, as muefas, sentiam-se permanentemente insatisfeitas e algo tristes.
Para resolver este problema, foi eleita uma muefa de cada um dos três mundos. Juntas, embarcaram numa aventura extraordinária em busca da felicidade, cheia de surpreendentes peripécias.
O Rio das Memórias
Numa manhã de dezembro, João é hospitalizado depois de lhe ser diagnosticado um carcinoma. Durante o longo internamento, é visitado todas as tardes por fantasmas do passado que fazem emergir memórias longínquas. Confrontado com a sua própria mortalidade, decide então escrevê-las, numa tentativa desesperada de se agarrar à vida.
Ao longo da narrativa, relatada na primeira pessoa, recuamos à primeira metade do século XX, e acompanhamos o narrador numa viagem durante a qual nos conta as suas vivências pessoais e as daqueles que fizeram parte da sua vida, tendo como cenário um Portugal pobre e ensombrado pela ditadura e exangue pela Segunda Guerra Mundial.
Umas vezes com ternura, outras com mágoa, o narrador fala-nos da sua infância marcada pela pobreza, de um pai violento e alcoólico, de uma mãe piedosa e submissa, de um amor de infância, e de uma madrinha extremosa que tem um namorado revolucionário que é preso pela polícia política. Num registo íntimo, partilha connosco as suas emoções e os seus sentimentos mais profundos que resvalam entre a dor e a alegria, o amor e o ódio, a revolta e a resignação.
O Último Fim da Humanidade
Em um futuro no qual a humanidade ainda não estava preparada e o mundo chegou ao seu colapso ambiental, econômico e social, pouco era possível fazer para reverter os efeitos do homem. Os recursos já não são produzidos o bastante para manter uma superpopulação de quase vinte bilhões de seres humanos.
Comida, energia e água são racionadas, a política de natalidade é de um filho por casal, o clima mudou e o planeta sofre seus efeitos. As tecnologias e as inovações científicas não foram suficientes para acompanhar as necessidades cada vez mais crescentes do mundo.
Ciente desta realidade, o agente da CIA Jeremy Marshall vai tentar salvar a si e a sua família, do caos que se estabelece no mundo. Inicia-se assim uma luta encarniçada pela vida fora das Áreas de Contingência, que foram criadas pelos principais governos do mundo para salvar alguns escolhidos.
O homem mergulhará nos seus mais primitivos instintos, em busca de se manter vivo e existe apenas uma possibilidade de sobrevivência dentro destas fortalezas. Porém, apenas uma pequena parte da população é quem vai conseguir entrar e sobreviver, por quem sabe mais algum tempo.
Em uma incrível e instigante história futurística que envolve ficção e um grande senso de realidade, conspirações de governos, experiências e armas secretas, o senhor Marshall vai vivenciar uma verdadeira aventura na tentativa de entrar a todo custo nas áreas de segurança do governo.
A existência da humanidade, daquele momento em diante, seria uma grande interrogação. E VOCÊ? ESTÁ PREPARADO?
A Mulher Morta
“Mistério em torno de uma cidade onde chove ininterruptamente. Um adolescente buscando desvendar segredos de família enquanto transpassa a metamorfose da puberdade e uma narradora incógnita que se desnuda ao longo da trama.
Relações pessoais e familiares envoltas em uma bruma de suspense, levando o leitor a reflexões profundas sobre as conexões humanas."
Hell, de Izabelle de Lima
2028. Um comunicado das Nações Unidas alertava a população mundial sobre um grande colapso solar que aconteceria em breve... Mas o que eles não sabiam, era que o colapso veio de uma maneira tão arrebatadora, junto com doenças que assolaram metade da humanidade.
Agora, 6 anos depois do desastre, o mundo não é mais o mesmo. Um mundo repleto de calor extremo, canibalismo e andarilhos surgiu, e entre eles está Yume. Uma andarilha de 21 anos, que tenta sobreviver de maneiras precárias com sua cadela Nika, e a chegar ao tão sonhado Novo Mundo, ao mesmo tempo que foge de gangues canibais que aterrorizam os sobreviventes.
O Mosaico e Outras Histórias
"O resultado foi um mosaico de pistas - pequenas singularidades, datas coincidentes, dias estranhos, histórias curiosas, como as narradas acima e muitas outras. A princípio, pensei em apenas colocar as informações sobrepostas na hyperwall e olhar um segmento por vez. Numa das primeiras noites após ser escalado para o caso, sonhei com uma raiz, que infinitamente crescia dentro da terra e subia aos céus".
Hey, Panda, Vamos Fugir?
Eu sei que nem tudo é eterno, mas acho que algumas coisas deveriam ser, né? Pelo menos os romances de verão. Hey, Panda, vamos fugir? pode ser a história de amor mais rápida que você vai ler, mas tenho a certeza que irá se sentir dentro dessa história tão atual quanto ao nosso mundo diário de conectividade-ultra-revolucionária-super-virtualmente-instantânea.
O amor não segue regras e não é igual pra todo mundo. Nós todos temos os nossos problemas internos, aceitar ser ajudado pelo amor é sempre a melhor escolha. Às vezes, a gente não precisa fugir de tudo, mas sim fugir para alguém.
Eu Não Sabia, de Neta Mello
O que você faria se descobrisse segredos sobre o passado de seus pais?
Após perder a mãe, Vivian se depara com achados no notebook da jornalista. Bailarina que mora em Nova Iorque, Vivian mergulha em cartas, mensagens, fotografias cuidadosamente arquivadas além de registros que Debora organizava para um livro.
Obcecada pelo que lê, Vivian conta com o apoio à distância da melhor amiga, Patrícia, bailarina brasileira que conheceu em Nova Iorque.
Nas idas e vindas de Vivian para entender quem foi sua mãe, ela própria refaz sua trajetória de vida.
Versos Diversos, de Leslie Nogueira
Do século XVI, num salto de 500 anos, Fabião da Guarda, poeta português (1560-1640), ente virtual, declara em soneto à "entressonhada ninfa que nos bosques vela": "Quero transpor o tempo e fazer poesia." E veio, e fez - eis aqui a prova: "Versos Diversos". Dividindo o espaço com outros poetas. Leia e julgue!
"Versos meus?" Pergunta o autor Leslie. E afirma: " Não sei se posso dizê-los", "já que não sei bem se os faço, ao fazê-los". Mas se é ele mesmo que os escreve! E ora muda a estrutura verbal, para segmentos arcaicos, ora vem para a atualidade, pulando de uma para a outra, sem cerimônia. É pelo menos curiosa essa forma de versejar. Às vezes leve, às vezes densa, ora triste, ora alegre. Mas livre, e sempre lírico. Vale a pena ler. Confira!
Adeus, Hiroshima
No dia 6 de agosto de 1945 Hiroshima sucumbiu diante do poder de destruição da bomba atômica. Foram mais de 140 mil mortos pela explosão e consequências da radiação. Os hibakushas, nome dado aos sobreviventes, viveram anos de medos e incertezas. Takashi Morita, policial do Batalhão Especial do Exército Imperial do Japão, estava na rua, a 1300 metros da explosão. Kunihiko Bonkohara foi salvo pelo pai aos cinco anos de idade. Junko Watanabe foi atingida pela chuva negra e só soube que era sobrevivente aos 38 anos. Tae Il Bae, coreano nascido no Japão, sobreviveu à radiação e à Guerra da Coreia. Em busca de paz e esperança vieram para o Brasil. A história dessas quatro pessoas é um exemplo de superação.